Obra-Prima? Eu?
Inspirados pelo vídeo, lembramos deste poema:
Quando olhar para si mesmo Quando a própria certeza E a mais pura beleza Saiba, nem um cabelo Seu mais lindo poema Você é um manifesto Você mesmo é um gesto
E não vir nada mais
Do que um pássaro a esmo;
Contra mil vendavais
Debatendo-se em penas;
Tanta pena de si,
Perguntando-se apenas:
- Porque foi que eu nasci?
Não passar de um talvez;
Cada enzima, cada osso,
Só um fosso
De porquês...
For igual aos balões;
Cada pelo, cada nervo
Um acervo
De ilusões;
Cairá se não for
Sob o vivo desvelo
De um Deus Criador.
Se reflete em você.
- Filho, venha, não tema;
Eu Sou o seu porquê.
Da verdade vital.
Cada nervo, cada pelo
Um modelo
Original.
Desmassificador;
Cada osso, cada enzima
Obra-prima
Do Senhor.