Alegres com a correção

 

“Ora, na vossa luta contra o pecado,ainda não tendes resistido até ao sangue e estais esquecidos da exortação que,como a filhos, discorre convosco: Filho meu, não menosprezes a correção que vem do Senhor, nem desmaies quando por ele és reprovado; porque o Senhor corrige a quem ama e açoita a todo filho a quem recebe. É para disciplina que perseverais(Deus vos trata como filhos); pois que filho há que o pai não corrige? Mas, se estais sem correção, de que todos se têm tornado participantes, logo, sois bastardos e não filhos. Além disso, tínhamos os nossos pais segundo a carne,que nos corrigiam, e os respeitávamos; não havemos de estar em muito maior submissão ao Pai espiritual e, então, viveremos? Pois eles nos corrigiam por pouco tempo, segundo melhor lhes parecia; Deus, porém, nos disciplina para aproveitamento, a fim de sermos participantes da sua santidade. Toda disciplina, com efeito, no momento não parece ser motivo de alegria, mas de tristeza; ao depois, entretanto, produz fruto pacífico aos que têm sido por ela exercitados, fruto de justiça. Por isso, restabelecei as mãos descaídas e os joelhos trôpegos; e fazei caminhos retos para os pés, para que não se extravie o que é manco; antes, seja curado”.

Hebreus 12.4-13

 

 A "correção" não é algo muito popular em nossos dias. Logo fechamos a cara quando alguém nos chama a atenção por algo que fizemos (ou deixamos de fazer). Mas esta atitude não muito sábia, nem tão pouco cristã. O Senhor nos ensina que devemos ter um coração de servo, pronto para ser ensinado. Mas esta disposição é rara em nossos dias. O texto acima nos lembra que o sermos corrigido está ligado ao fato de sermos filhos. Se Deus não tivesse planos, se a nossa vida estivesse irremediavelmente perdida, não haveria razão para correção. Mas porque somos filhos, e fazemos parte da mesma família, podemos viver a esperança de uma caminhada conjunta, em direção a santidade. Mas essa caminhada só é possível quando aceitamos a correção, quando ouvimos aquele que nos aponta nossos erros, quando admitimos o erro, o descompromisso e a negligência.

 

Por isso, como diz o texto "restabelecei as mãos descaídas e os joelhos trôpegos; e fazei caminhos retos para os pés, para que não se extravie o que é manco; antes, seja curado"

 

Seu pastor

Rev. Marcelo